
Caso grave em hospital da Bahia levanta alerta sobre negligência médica e falta de resposta do sistema público
Uma denúncia chocante de erro médico e negligência está mobilizando Ilhéus, no sul da Bahia, e sensibilizando o país. Um bebê de menos de dois meses, internado para tratar uma bronquiolite, agora corre risco real de amputação de um dos pés devido a um suposto erro durante a aplicação de acesso venoso.
Os pais, em desespero, recorreram ao Ministério Público e à Justiça, mas até o momento, a transferência para um hospital especializado ainda não foi realizada, aumentando a angústia da família.
Lesão no pé de bebê após internação no Hospital Joaquim Sampaio em Ilhéus
Heitor Gustavo dos Santos, nascido em 16 de abril, foi internado no Hospital Materno Dr. Joaquim Sampaio, em Ilhéus, no dia 15 de maio para tratar uma bronquiolite, sendo inclusive intubado e encaminhado à UTI.
Segundo relatos da mãe, Sara Ribeiro Santos, já na primeira noite de UTI foi notado que o acesso venoso estava mal posicionado. A falha teria causado uma lesão profunda no pé da criança, que apresenta sinais de necrose.
Embora a bronquiolite tenha sido superada, Heitor permanece hospitalizado exclusivamente por causa da grave ferida no pé, aguardando uma ressonância magnética no Hospital Regional Costa do Cacau — que ainda não foi agendada ou autorizada.
Justiça determina transferência, mas SESAB ainda não atende decisão
Diante da urgência e do risco iminente de amputação, o Ministério Público da Bahia ajuizou uma Ação Civil Pública, que já resultou em uma liminar favorável. A Justiça determinou a imediata transferência do bebê para uma unidade — pública ou privada — com cirurgião vascular e tratamento hiperbárico disponíveis.
Entretanto, a Central de Regulação da SESAB segue sem dar resposta, apesar da determinação judicial, o que acentua a sensação de abandono por parte da família e da população que acompanha o caso.
Pais acusam negligência e cobram ação do Estado
Albert dos Santos Silva Junior, pai do bebê, e Sara, a mãe, foram enfáticos em público ao acusar o hospital de inércia, omissão e negligência. Eles classificaram o episódio como um “gravíssimo atentado contra a saúde física e mental da criança e da família”, exigindo providências urgentes para evitar uma tragédia anunciada.
O caso traz à tona não apenas a responsabilidade médica, mas também os entraves do sistema de saúde pública na Bahia, que colocam vidas inocentes em risco mesmo diante de ordens judiciais claras.
Tragédia Evitável: Autoridades devem garantir a saúde de Heitor
A história do pequeno Heitor é mais um retrato da fragilidade do atendimento pediátrico especializado na rede pública. Casos como esse exigem respostas imediatas, atendimento humanizado e, sobretudo, responsabilização de quem falha na missão de proteger vidas frágeis.
⚠️ O tempo é inimigo. Quanto mais a transferência é adiada, maiores os danos e o sofrimento da criança e da família.
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