Monitores que atuam no Conjunto Penal de Brumado denunciaram situações graves envolvendo assédio moral e omissão de socorro dentro da unidade prisional. Os relatos apontam o gerente operacional, Sávio de Oliveira, como principal responsável por atitudes abusivas contra os funcionários.

De acordo com os denunciantes, que preferiram manter o anonimato por temerem represálias, o ambiente de trabalho tem se tornado insustentável. Eles relatam constantes episódios de humilhação e desrespeito, além de declarações intimidadoras por parte da gestão. “Se não estão satisfeitos, peçam as contas”, teria dito o gerente a um grupo de colaboradores que expôs dificuldades emocionais e operacionais vividas no cotidiano.


Funcionários adoecem psicologicamente


Os relatos também revelam que vários monitores estão em tratamento psicológico e fazendo uso de medicamentos para lidar com a pressão no ambiente de trabalho. “A saúde mental da equipe está sendo destruída. Muitos não aguentam mais e adoecem em silêncio”, contou um dos servidores.


Omissão de socorro: interno com transtornos morre em cela


Um dos pontos mais graves das denúncias diz respeito à morte de um interno com transtornos psicológicos. Segundo os monitores, o preso já havia apresentado comportamentos suicidas anteriormente. No dia do ocorrido, ele foi deixado sozinho na cela, onde teria ateado fogo no colchão. O detento morreu asfixiado. “Foi uma falha humana grave, e a direção tem total ciência do que ocorreu”, afirma um dos denunciantes.

Treinamento inadequado e insegurança

Além das denúncias de abuso e negligência, os monitores afirmam que o treinamento oferecido pela empresa responsável pela administração do presídio é insuficiente. “O que foi ensinado não condiz com a realidade brutal que enfrentamos dentro daquela unidade”, destacou outro servidor.


Pedido de investigação


Diante da gravidade dos fatos, os trabalhadores pedem que o Ministério Público investigue a conduta da gestão e as condições de trabalho no Conjunto Penal de Brumado. Até o momento, a direção da unidade não se pronunciou sobre as denúncias.

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