Você já teve aquela sensação de que algo está diferente no comportamento do seu filho, mas não sabe exatamente o que é? Talvez ele tenha dificuldades em se comunicar, evitar o contato visual ou prefira brincar sozinho. Calma. Antes de tirar qualquer conclusão, é importante entender que o autismo, ou Transtorno do Espectro Autista (TEA), se manifesta de formas diferentes em cada criança. E o primeiro passo é a observação.
Cada criança tem seu tempo, mas existem sinais
Muitas mães percebem que o filho tem um jeito único de interagir com o mundo. Algumas dessas diferenças podem ser apenas traços de personalidade. Outras, no entanto, merecem atenção.
Veja alguns sinais que podem indicar autismo em crianças pequenas:
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Evita olhar nos olhos quando você conversa com ele
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Tem atraso na fala ou prefere apontar em vez de falar
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Não responde quando é chamado pelo nome
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Se incomoda com sons, cheiros ou texturas
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Brinca de forma repetitiva ou incomum com objetos
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Tem dificuldade em interagir com outras crianças
Isso não significa que seu filho com certeza tem autismo. Mas se mais de um desses sinais estiver presente no dia a dia, vale buscar orientação profissional.
Diagnóstico precoce faz toda a diferença
Quanto mais cedo o diagnóstico for feito, maiores são as chances de desenvolver habilidades essenciais para o bem-estar da criança. O ideal é procurar um pediatra, neurologista ou psicólogo especializado no assunto. Eles vão aplicar testes e acompanhar o desenvolvimento com mais precisão.
Você não está sozinha. Muitos pais passam por esse processo e descobrem, com o tempo, que o amor e a informação certa transformam tudo.
O que fazer se suspeito que meu filho tenha autismo?
A primeira coisa é: respire. Não se culpe e nem se desespere. Anote os comportamentos que você tem notado, procure vídeos ou artigos de fontes confiáveis, converse com outras mães que já passaram por isso.
Depois, agende uma consulta com um especialista. A confirmação ou descarte do diagnóstico vai te dar o norte necessário para saber como agir daqui pra frente.
Ser mãe de uma criança com autismo é um aprendizado diário
Não é sobre ter todas as respostas, mas sim sobre estar disposta a aprender e entender o mundo através dos olhos do seu filho. Ele precisa de acolhimento, paciência e, principalmente, do seu amor.
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