Quando Fabrício Abrantes assumiu a Prefeitura de Brumado, já sabia que não encontraria um cenário perfeito. Mas o que ele descobriu foi muito além do esperado. Em um relatório detalhado, enviado ao Ministério Público da Bahia (MP-BA), Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), Câmara de Vereadores e à própria Procuradoria do Município, o prefeito fez sérias denúncias sobre a gestão anterior de Eduardo Vasconcelos.


Decreto de calamidade: o ponto de partida


Na quinta-feira (3), a Prefeitura de Brumado decretou estado de calamidade financeira e administrativa. O motivo? Um verdadeiro colapso herdado da gestão anterior. Segundo o prefeito, a cidade foi entregue com diversos setores em frangalhos: finanças bagunçadas, estrutura precária, escolas caindo aos pedaços e até sistemas essenciais da área social comprometidos.

Hospital em risco: paredes com mofo e porta escorada com madeira

Um dos principais pontos do relatório está no Hospital Municipal Professor Magalhães Neto. O prédio, que deveria ser referência em atendimento à população, foi encontrado com diversos riscos estruturais. A porta principal da recepção, por exemplo, estava escorada com pedaços de madeira. Isso mesmo. Além disso, o piso estava deteriorado, e as paredes apresentavam mofo e pintura descascada — um cenário nada digno para um ambiente de saúde.


Educação em estado crítico: infiltrações, rachaduras e abandono


A situação na educação também chamou atenção. Escolas e creches — tanto na sede quanto na zona rural — foram encontradas com infiltrações, rachaduras, fiação elétrica exposta, banheiros sem condições mínimas de uso e até quadras esportivas abandonadas. Para um município que sempre valorizou a educação, essa realidade soa como um verdadeiro retrocesso.




Área social travada: Cadastro Único do Bolsa Família fora do ar


Como se não bastasse, o prefeito ainda revelou problemas na área social. O Cadastro Único do Bolsa Família — ferramenta essencial para garantir o acesso de famílias vulneráveis aos programas sociais — estaria com falhas e bloqueios de acesso. Os servidores não conseguem realizar seus trabalhos de forma eficiente. Para piorar, o computador da coordenação foi encontrado sem arquivos, o que prejudica toda a continuidade do serviço.


Um relatório para pedir justiça


O objetivo do relatório é claro: responsabilizar os envolvidos e buscar soluções urgentes para consertar o que foi deixado. Ao tornar público o conteúdo do documento, o prefeito Fabrício Abrantes tenta não apenas alertar a população, mas também pressionar os órgãos competentes a agir.


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