Crise no abastecimento afeta estabelecimentos na Praça do Mercado
Os comerciantes da Praça Téofilo Alves de Lima, conhecida como Praça do Mercado, em Brumado, estão enfrentando sérios problemas com a irregularidade no abastecimento de água. A situação tem impactado diretamente os negócios da região, gerando prejuízos e insatisfação.
"Restaurante não pode ficar sem água"
Vanusa Mozane, proprietária de um restaurante no local, relatou que a falta d’água tem sido constante e prejudicial para sua atividade. “A falta de água aqui é constante. Restaurante não pode ficar sem água porque o uso é contínuo”, desabafou. Além de afetar a cozinha, a situação compromete o atendimento ao público, pois muitos clientes utilizam o sanitário e precisam higienizar as mãos.
A empresária destacou que a crise no abastecimento já causou queda na sua receita, com clientes deixando de frequentar o estabelecimento. Na última semana, seu restaurante ficou três dias sem água, o que exigiu improvisos por parte da equipe. Em plena sexta-feira, um dos dias mais movimentados da semana, os funcionários precisaram lavar pratos com baldes para conseguir atender a clientela.
Ação contra a Embasa e nova ameaça de processo
Diante da situação, Vanusa já tentou buscar soluções. No ano passado, organizou um abaixo-assinado com outros comerciantes da região e acionou o Ministério Público, que notificou a Embasa. A empresa regularizou o serviço por um período, mas os problemas voltaram a ocorrer com frequência.
Mesmo pagando altos valores nas contas de água, os comerciantes seguem sem uma solução definitiva. Agora, Vanusa afirma que pretende ir além e buscar indenização por danos morais devido aos prejuízos causados ao seu restaurante. “Dessa vez, não vou deixar barato. Vou pedir danos morais pelas perdas aqui no restaurante”, garantiu.
E a solução?
A situação da Praça do Mercado reflete um problema maior de infraestrutura que afeta comerciantes e moradores. A falta de medidas efetivas da Embasa levanta questionamentos sobre a qualidade do serviço prestado e a responsabilidade da empresa em garantir o fornecimento regular de água.
A comunidade espera respostas e providências urgentes para evitar novos prejuízos e garantir um serviço essencial para o funcionamento do comércio local.
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