Nesta última semana, um trágico incidente ocorreu na propriedade rural de Tobias, localizada na Vila Bosco, município de Parecis, em Rondônia. Um raio atingiu o solo durante uma forte tempestade na noite de domingo (13), resultando na morte de 98 cabeças de gado. Os animais foram encontrados apenas na manhã de terça-feira (15), pelo caseiro da fazenda.
O caseiro relatou que, no dia anterior, havia feito uma inspeção rotineira em alguns pastos, mas não verificou a área onde o rebanho estava alojado. Foi somente ao retornar ao local que se deparou com a devastadora cena. Segundo o proprietário, o prejuízo causado pelo incidente pode chegar a R$ 300 mil reais.
A suspeita é de que o raio tenha atingido o solo, causando a morte instantânea dos animais enquanto dormiam. Esse tipo de evento, embora raro, é um lembrete dos perigos imprevisíveis que as descargas elétricas atmosféricas representam, especialmente em áreas rurais, onde o rebanho está frequentemente exposto a esse tipo de risco.
Os perigos das descargas elétricas
Fenômenos naturais como os raios são extremamente perigosos e podem causar danos consideráveis em áreas rurais. Segundo estudos, as descargas elétricas atmosféricas ocorrem com maior frequência em regiões com alta concentração de umidade, como a Amazônia e regiões adjacentes. O impacto financeiro desse tipo de ocorrência pode ser devastador para produtores rurais, como foi o caso de Tobias.
Além dos danos econômicos, essas tragédias geram um alerta para a necessidade de maior conscientização e preparação em áreas propensas a tempestades, como Rondônia. Adotar práticas de proteção contra raios, como a instalação de para-raios e abrigos adequados, pode ajudar a mitigar os riscos e evitar perdas significativas.
Assista ao vídeo:
Conclusão
O triste episódio que levou à perda de 98 bovinos na fazenda de Tobias não é apenas um golpe econômico, mas também um lembrete da força imprevisível da natureza. Produtores rurais, especialmente aqueles em regiões com alta incidência de raios, devem estar atentos e preparados para lidar com fenômenos climáticos extremos, minimizando seus impactos sempre que possível.
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