Nos últimos meses, diversos municípios da região sudoeste da Bahia, como Vitória da Conquista, Belo Campo, Jequié e Guanambi, têm enfrentado uma grave estiagem, com mais de 100 dias sem chuvas. Essa situação alarmante traz à tona preocupações significativas relacionadas ao abastecimento de água, um recurso cada vez mais escasso em decorrência da prolongada seca.

Conforme relatado pelo G1 Bahia, a diminuição dos níveis das barragens que abastecem essas cidades é um fator preocupante. A Barragem de Água Fria 2, principal fonte de abastecimento para Belo Campo e Vitória da Conquista, atualmente opera com 83% de sua capacidade total, o que corresponde a aproximadamente 5,2 bilhões de litros de água. Embora essa porcentagem possa parecer confortável, é imprescindível um uso consciente desse recurso vital.

Manoel Marques, gerente regional da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), enfatiza a necessidade de cuidados especiais: “É uma situação confortável, mas por se tratar de um bem precioso, ele requer um cuidado especial de toda a população.” Para garantir o abastecimento regular, a Embasa implementa um plano de operação que se ajusta de acordo com os níveis das barragens. Quando a capacidade da Barragem de Água Fria atinge 85%, por exemplo, outras fontes de captação, como as adutoras Catolé e Gaviãozinho, são ativadas para complementar o fornecimento.

As autoridades monitoram de perto a situação e pedem à população que utilize a água de forma racional, especialmente em dias mais quentes, para evitar um agravamento na crise de abastecimento. A conscientização sobre o uso responsável da água é fundamental para a preservação desse recurso tão essencial.

Diante desse cenário, é vital que a população se una em prol de um uso mais consciente da água, garantindo que esse bem precioso seja preservado para as gerações futuras. A colaboração de todos é essencial para enfrentar essa crise.


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