Recentemente, a brumadense Cida Pereira tem enfrentado dificuldades no atendimento de saúde pública para seu filho, que passou por uma cirurgia no Hospital Municipal Professor Magalhães Neto. De acordo com Pereira, o filho precisa de curativos regulares para assepsia da cicatriz, mas o procedimento tem sido um desafio na rede básica de saúde.

Conforme relatado ao site Achei Sudoeste, o problema já se arrasta há uma semana. Pereira descreveu sua experiência com o sistema de saúde: “Vou no posto da Malhada Branca, eles mandam para o hospital. Vou no hospital, eles mandam para o posto. A menina do postinho que faz curativo está de férias, não tem ninguém lá.” Segundo ela, a falta de pessoal tem impedido que o curativo seja feito, o que aumenta sua preocupação. “O braço do meu filho está sangrando. Não aguento mais esse vai e volta”, desabafou.

A moradora ainda afirmou que o hospital se recusa a realizar o procedimento, recomendando que ela procure o posto de saúde de seu bairro. No entanto, o posto local não dispõe de profissionais para realizar os curativos, agravando a situação. O filho de Pereira, diante da demora, precisou improvisar seu próprio curativo, apesar da dor persistente e do sangramento. “Ele está sentindo muita dor. Não aguento mais”, concluiu.

Esse caso ressalta as dificuldades enfrentadas pelos cidadãos que dependem da rede pública de saúde, especialmente em situações que requerem um acompanhamento contínuo após procedimentos médicos. A falta de comunicação eficiente entre as unidades de saúde e a escassez de profissionais durante períodos críticos, como férias ou licenças, acabam prejudicando diretamente os pacientes, como o filho de Pereira.

É essencial que o poder público tome medidas para resolver a situação, evitando que casos como esse se repitam e colocando em risco a saúde e o bem-estar de pacientes. O direito à saúde deve ser garantido de forma adequada e contínua, sem que haja essa troca de responsabilidades entre unidades.

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