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Motorista que confessou matar mulher trans na Bahia: o que se sabe sobre o crime

Publicada em: 10/12/2025 07:59 -

LUÍS EDUARDO MAGALHÃES — Um motorista por aplicativo de 19 anos confessou ter matado uma mulher trans na noite de sábado (6), no oeste da Bahia. O crime ocorreu em Luís Eduardo Magalhães e a vítima, identificada como Rhianna, de 18 anos, morreu após ser golpeada com um “mata-leão”. O suspeito, Sérgio Henrique Lima dos Santos, levou o corpo à delegacia, relatou o caso aos policiais e acabou liberado após alegar legítima defesa.

 


 

Quem é o motorista envolvido no caso?

 

O jovem trabalha como motorista por aplicativo na região. Segundo o depoimento dado à Polícia Civil, ele buscou Rhianna para um encontro e, ao deixá-la em casa, os dois iniciaram uma discussão. Ele contou que teria sido ameaçado de exposição e acusado de estupro pela vítima.

Pontos relatados pelo suspeito:

  • Disse que a discussão começou dentro do carro.

  • Afirmou que Rhianna fez um movimento em direção à bolsa.

  • Nesse momento, aplicou o golpe “mata-leão”.

  • Em seguida, levou o corpo dela à delegacia e pediu socorro.

 

O suspeito foi identificado como Sérgio Henrique Lima dos Santos — Foto: Reprodução/Redes Sociais

 


 

Por que ele foi liberado após confessar o crime?

 

A liberação do motorista gerou grande repercussão nas redes sociais, mas especialistas afirmam que o procedimento está previsto na legislação.

Segundo o advogado criminalista Miguel Bonfim, ouvido pela TV Bahia, a prisão em flagrante não se aplica nesse contexto.

Pontos explicados pelo especialista:

  • Prisões só podem ocorrer em flagrante ou por decisão judicial.

  • A Constituição garante presunção de inocência até decisão definitiva.

  • Em casos como esse, o investigado responde em liberdade enquanto o processo avança.

 


 

Como a Polícia e o Ministério Público tratam o caso?

 

A morte de Rhianna é investigada como feminicídio, segundo a Polícia Civil. Órgãos públicos e entidades ligadas aos direitos humanos acompanham o andamento do inquérito.

Quem está monitorando o caso:

  • Polícia Civil da Bahia, responsável pela investigação.

  • MP-BA, que requisitou informações e acompanha os desdobramentos.

  • Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, que pediu celeridade.

  • Comissão de Diversidade Sexual e Gênero da OAB-BA, que classificou o caso como alarmante.

 


 

Repercussão e pedidos de Justiça

 

A morte de Rhianna provocou indignação online. Familiares e amigos fizeram publicações pedindo justiça, enquanto figuras públicas, como a deputada federal Erika Hilton, comentaram o caso.

Para a OAB-BA, trata-se de uma morte que expõe vulnerabilidades vividas pela população trans no Brasil.

 
Vídeo:

 


 

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