LUÍS EDUARDO MAGALHÃES — Um motorista por aplicativo de 19 anos confessou ter matado uma mulher trans na noite de sábado (6), no oeste da Bahia. O crime ocorreu em Luís Eduardo Magalhães e a vítima, identificada como Rhianna, de 18 anos, morreu após ser golpeada com um “mata-leão”. O suspeito, Sérgio Henrique Lima dos Santos, levou o corpo à delegacia, relatou o caso aos policiais e acabou liberado após alegar legítima defesa.
Quem é o motorista envolvido no caso?
O jovem trabalha como motorista por aplicativo na região. Segundo o depoimento dado à Polícia Civil, ele buscou Rhianna para um encontro e, ao deixá-la em casa, os dois iniciaram uma discussão. Ele contou que teria sido ameaçado de exposição e acusado de estupro pela vítima.
Pontos relatados pelo suspeito:
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Disse que a discussão começou dentro do carro.
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Afirmou que Rhianna fez um movimento em direção à bolsa.
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Nesse momento, aplicou o golpe “mata-leão”.
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Em seguida, levou o corpo dela à delegacia e pediu socorro.
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Por que ele foi liberado após confessar o crime?
A liberação do motorista gerou grande repercussão nas redes sociais, mas especialistas afirmam que o procedimento está previsto na legislação.
Segundo o advogado criminalista Miguel Bonfim, ouvido pela TV Bahia, a prisão em flagrante não se aplica nesse contexto.
Pontos explicados pelo especialista:
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Prisões só podem ocorrer em flagrante ou por decisão judicial.
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A Constituição garante presunção de inocência até decisão definitiva.
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Em casos como esse, o investigado responde em liberdade enquanto o processo avança.
Como a Polícia e o Ministério Público tratam o caso?
A morte de Rhianna é investigada como feminicídio, segundo a Polícia Civil. Órgãos públicos e entidades ligadas aos direitos humanos acompanham o andamento do inquérito.
Quem está monitorando o caso:
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Polícia Civil da Bahia, responsável pela investigação.
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MP-BA, que requisitou informações e acompanha os desdobramentos.
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Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, que pediu celeridade.
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Comissão de Diversidade Sexual e Gênero da OAB-BA, que classificou o caso como alarmante.
Repercussão e pedidos de Justiça
A morte de Rhianna provocou indignação online. Familiares e amigos fizeram publicações pedindo justiça, enquanto figuras públicas, como a deputada federal Erika Hilton, comentaram o caso.
Para a OAB-BA, trata-se de uma morte que expõe vulnerabilidades vividas pela população trans no Brasil.
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