Violência cresce no Nordeste e atinge níveis alarmantes
O Brasil registrou uma redução de 5,4% nas mortes violentas em 2024, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2025. No entanto, a boa notícia nacional esconde um dado preocupante: a Bahia ocupa o 2º lugar no ranking dos estados mais violentos do país, com uma taxa de 40,6 homicídios a cada 100 mil habitantes — atrás apenas do Amapá.
Além disso, cinco das dez cidades mais violentas do Brasil estão na Bahia, com destaque para Jequié (77,6), Juazeiro (76,2), Camaçari (74,8), Simões Filho (71,4) e Feira de Santana (65,2). A escalada da violência tem relação direta com a guerra entre facções pelo tráfico de drogas.
Jequié e Juazeiro: epicentro da violência urbana
O levantamento aponta que o município de Jequié, no sudoeste baiano, ocupa a 2ª posição no ranking nacional de violência, enquanto Juazeiro aparece em 3º. Os dados são alarmantes: as taxas ultrapassam os 75 homicídios por 100 mil habitantes, mais que o triplo da média nacional.
Esse cenário evidencia o fracasso das políticas públicas de segurança em diversas cidades do interior. As facções criminosas disputam territórios e transformam bairros inteiros em zonas de guerra, afetando diretamente a vida de trabalhadores e famílias.
Feminicídios e violência infantil batem recordes
Enquanto os homicídios gerais caem, os crimes contra mulheres e crianças seguem em alta. O Brasil teve 1.492 feminicídios em 2024, o maior número desde 2015. A maioria das vítimas é negra e foi assassinada dentro de casa.
A violência contra crianças também aumentou: foram 2.356 mortes violentas de menores de 0 a 17 anos, além de altas preocupantes nos crimes de abuso sexual (+14,1%), abandono (+9,4%), maus-tratos (+8,1%) e agressões domésticas (+7,8%).
Crimes digitais crescem e revelam impunidade
A era digital também trouxe novos desafios. O estelionato eletrônico subiu 17% no último ano, totalizando mais de 2,2 milhões de golpes, o que equivale a quatro crimes por minuto no Brasil. Desde 2018, esse tipo de crime aumentou 408%.
A lentidão do sistema de justiça e a falta de estrutura para investigação contribuem para a sensação de impunidade e encorajam criminosos a continuar aplicando golpes, especialmente via celulares e redes sociais.
Bahia precisa de ações urgentes e eficazes
O levantamento deixa claro: a violência na Bahia não é um caso isolado. É um reflexo da ausência do Estado, da falência das políticas públicas e da falta de investimentos em inteligência policial e educação.
A população não pode mais viver refém da insegurança. É hora de pressionar por mudanças reais, com ações concretas e integradas que coloquem a vida em primeiro lugar.
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