Unidade atende 60 cidades e preocupa com risco de colapso no sistema prisional
O Conjunto Penal de Brumado, localizado no Sertão Produtivo, no Sudoeste baiano, opera com 721 detentos, um número 250 acima da capacidade oficial, que é de apenas 471 internos. A superlotação acende um alerta para a fragilidade do sistema carcerário e a necessidade urgente de intervenção estrutural e administrativa.
A unidade é responsável por atender 60 municípios das regiões Sudoeste e Oeste da Bahia, sendo a segunda maior em abrangência no estado, o que agrava ainda mais o cenário de colapso iminente no ambiente prisional da região.
Direção do presídio propõe redistribuição e ampliação da unidade
Em entrevista ao portal Achei Sudoeste, o diretor do Conjunto Penal, Igor Barreto, afirmou que já estão em andamento medidas para redistribuir os internos entre diferentes unidades prisionais da Bahia, com o objetivo de equilibrar a ocupação e reduzir os impactos da superlotação.
Além disso, segundo Barreto, estudos técnicos estão sendo conduzidos para viabilizar a ampliação da estrutura física da unidade, criando condições mais adequadas de custódia e respeitando as normas estabelecidas pela Lei de Execução Penal.
Superlotação desafia direitos humanos e segurança interna
O acúmulo excessivo de detentos pode comprometer a segurança interna, a saúde dos presos e as condições de trabalho dos agentes penitenciários, além de violar direitos fundamentais. Especialistas alertam que a superlotação também dificulta a ressocialização e potencializa tensões dentro das unidades.
A situação do presídio de Brumado escancara um problema estrutural recorrente no sistema prisional brasileiro, que exige planejamento, investimentos e articulação entre os poderes públicos para garantir dignidade no cumprimento da pena.
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