Ministério Público age com firmeza e oferece representação contra jovem infrator do CETIB
📍 Caso de violência escolar em Brumado ganha novos desdobramentos
O adolescente que deu um tapa no rosto de uma professora em plena sala de aula no Colégio Estadual de Tempo Integral de Brumado (CETIB), na última segunda-feira (8), agora poderá enfrentar medidas mais severas da Justiça. Nesta quinta-feira (10), o Ministério Público ofereceu representação formal contra o jovem, que agora passa a responder por atos infracionais que podem resultar em sanções determinadas pela Vara da Infância e Juventude.
A agressão, gravada por outros alunos e amplamente divulgada nas redes sociais, gerou revolta e mobilização da opinião pública. Além do tapa, o adolescente também teria jogado um pacote de salgadinhos contra o rosto da educadora e proferido ofensas verbais contra ela e um guarda da escola. Os atos foram enquadrados pelo MP como análogos a vias de fato e injúria real, além de duas injúrias verbais.
MP dá início à apuração do ato infracional
Segundo a Promotoria da Infância e Juventude da Comarca de Brumado, o caso é tratado com total seriedade. O Ministério Público enfatizou, em nota oficial, que episódios como esse não podem ser banalizados ou tratados como “normais” dentro das escolas. A instituição reforça o papel do sistema de Justiça em proteger os profissionais da educação e manter a ordem nas unidades escolares.
“A integridade física e moral dos educadores precisa ser garantida. Não se pode tolerar nenhum tipo de violência contra quem se dedica a ensinar”, destacou o MP.
Com a representação, o processo legal de apuração está oficialmente instaurado. O adolescente poderá ser submetido a medidas socioeducativas, a depender da decisão judicial.
Escola e Estado ainda não se pronunciaram sobre apoio à vítima
Até o fechamento desta matéria, nem a Secretaria de Educação da Bahia nem a direção do CETIB divulgaram informações sobre o suporte psicológico à professora agredida. O silêncio das autoridades educacionais vem sendo alvo de críticas por parte de sindicatos, pais e alunos que exigem mais segurança no ambiente escolar.
A ausência de um plano de acolhimento à vítima e de ações concretas para prevenir novas ocorrências levanta questionamentos sobre o papel do Estado na proteção de seus profissionais.
Repercussão do caso evidencia clima de insegurança nas escolas
O episódio em Brumado não é um caso isolado. Infelizmente, situações semelhantes têm sido registradas em várias regiões da Bahia e do Brasil, acendendo o alerta sobre a escalada da violência nas escolas. Especialistas apontam a urgência de políticas públicas que fortaleçam a autoridade do professor e promovam o diálogo com os estudantes.
A sociedade cobra respostas. E o sistema de Justiça, por meio do MP, parece disposto a cumprir seu papel. Resta agora saber como o Estado e a escola irão se posicionar diante do trauma vivido pela educadora e pela comunidade escolar.
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