Justiça declara Cleiton Vieira inelegível por 8 anos e impõe multa de R$ 30 mil; esquema envolvia transferências via Pix
⚖️ Decisão histórica muda cenário político em Tanque Novo
O vereador Cleiton Vieira Batista (PP), eleito com 1.346 votos — a maior votação da história de Tanque Novo, teve seu mandato cassado após decisão da Justiça Eleitoral da 168ª Zona, proferida pelo juiz Edson Nascimento Campos.
A sentença atende a uma denúncia do Ministério Público da Bahia (MP-BA), que acusou o parlamentar de compra de votos nas eleições. Com a condenação, além da perda do cargo, Vieira está inelegível por oito anos e foi condenado ao pagamento de multa de R$ 30 mil.
📲 Pix, “ajuda” e pressão: entenda o esquema
Segundo a denúncia, Vieira utilizou recursos da empresa da qual é sócio, a Diamantina Atacadista, para realizar transferências via Pix com o objetivo de comprar votos durante o período eleitoral.
De acordo com o processo, áudios e depoimentos comprovam que os pagamentos estavam diretamente condicionados à promessa de voto. A chamada “ajuda” seria, na verdade, instrumento de coação eleitoral, prática vedada por lei.
👥 Depoimentos foram cruciais para a condenação
Os testemunhos de Ivani Silva Oliveira, Josiane Oliveira e Katrielly Silva Gomes foram considerados essenciais para fundamentar a decisão judicial. Segundo os relatos, houve comunicação explícita sobre a troca de dinheiro por voto, o que reforçou o entendimento de que houve abuso de poder econômico.
O juiz entendeu que o conjunto probatório — que incluiu áudios, transferências bancárias e depoimentos — foi suficiente para comprovar a infração eleitoral.
🚨 Repercussão: Câmara deve se manifestar nos próximos dias
Até o momento, não houve posicionamento oficial da Câmara Municipal de Tanque Novo sobre o afastamento imediato do vereador e sobre quem assumirá a cadeira legislativa.
Nos bastidores políticos, a decisão gerou forte repercussão, já que Vieira era visto como nome em ascensão na política local.
📢 Cassação por compra de votos é crime grave
A compra de votos é crime previsto no Código Eleitoral e configura abuso de poder econômico, podendo levar à cassação do diploma, inelegibilidade e multa. O caso reforça a vigilância da Justiça Eleitoral e do MP em garantir a lisura das eleições municipais.
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