Casos de gripe aumentam em vários bairros; vacinação segue baixa e população ignora riscos
Brumado (BA) — A cidade enfrenta um surto de síndromes gripais que tem preocupado autoridades de saúde e sobrecarregado a rede pública de atendimento. Com aumento expressivo de pacientes com sintomas respiratórios, os postos de saúde e o Hospital Municipal Professor Magalhães Neto (HMPMN) registram filas e lotação nos últimos dias.
Segundo o secretário de Saúde do município, Danilo Menezes, o crescimento dos casos já era esperado neste período entre o fim do outono e início do inverno, quando a queda da umidade e das temperaturas favorece a disseminação dos vírus Influenza, H1N1 e suas variantes.
Sintomas e transmissão: o que saber para se proteger
Os sintomas mais frequentes relatados pela população são:
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Febre
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Tosse
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Dor de garganta
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Dores articulares
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Congestão nasal
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Fraqueza e perda de apetite
A transmissão acontece principalmente por gotículas no ar, especialmente em locais fechados e mal ventilados, como salas de aula, ônibus e ambientes de trabalho. A exposição em aglomerações também aumenta o risco de contágio.
Vacinação contra gripe tem baixa adesão em Brumado
Apesar da gravidade do momento, a campanha de vacinação segue com baixa adesão. De acordo com Danilo Menezes, apenas 40% da população-alvo foi vacinada, muito abaixo da meta de 90% definida pelo Ministério da Saúde.
“A vacina está disponível em todos os postos de saúde e é fundamental para evitar casos graves e mortes”, alertou o secretário.
A imunização é especialmente importante para os grupos de risco, como idosos, gestantes, crianças, pessoas com doenças crônicas e profissionais da saúde.
O que fazer: cuidados e orientações da prefeitura
Com o avanço do surto, a Secretaria de Saúde reforça algumas recomendações básicas:
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Evite aglomerações e mantenha locais ventilados
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Lave as mãos com frequência e use álcool em gel
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Cubra o rosto ao tossir ou espirrar
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Procure atendimento médico ao primeiro sinal de agravamento
A prefeitura lembra que a gripe pode evoluir para complicações graves e que a prevenção é o melhor caminho para evitar internações e mortes.
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