
Manifestação integra Dia Nacional de Paralisação e cobra respeito à educação como direito e não como negócio
BRUMADO (BA) — Professores e representantes da APLB Sindicato tomaram as ruas de Brumado na manhã desta quarta-feira (23) em um protesto veemente contra a privatização e militarização da educação pública. A mobilização, que faz parte do Dia Nacional de Paralisação dos Professores, levantou bandeiras em defesa da escola pública gratuita, democrática e de qualidade para todos.
📚 "A escola pública não é negócio, ela é direito", afirma professora
Em entrevista ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, a professora Joelma Machado, membro da diretoria da APLB, alertou sobre os riscos que envolvem a entrega das escolas públicas à iniciativa privada e às administrações militares. Segundo ela, esse movimento não apenas reduz investimentos públicos na educação, como também coloca em risco o acesso igualitário ao ensino de qualidade.
“A escola pública não é negócio, ela é direito”, declarou Machado, durante o ato. “Essa luta não é só da APLB ou de A e B, mas de todos que têm algo a perder com a privatização das escolas públicas, inclusive os poderes. Estamos aqui numa aula de cidadania”, completou.
🧾 Concurso público e fim da precarização estão entre as pautas
Outro ponto central da manifestação foi a exigência da realização de concurso público, como forma de evitar a crescente substituição de profissionais concursados por contratos temporários, que segundo a entidade, fragilizam a carreira docente e comprometem a continuidade pedagógica.
Além disso, os manifestantes criticaram duramente a Reforma do Ensino Médio, apontando seus impactos negativos no aprendizado dos estudantes e na formação cidadã.
🤝 "Essa luta é de todos", diz diretora da APLB
A diretora Vanusa Lobo reforçou que essa é uma luta que vai além da categoria e deveria contar com o apoio do poder público local. “Será que só interessa à APLB?”, questionou. “Nós estamos lutando em defesa da escola pública e de uma educação de qualidade, que é um direito de todos”.
A mobilização em Brumado se soma a uma série de atos em todo o país e reforça a mensagem de que educação não é mercadoria, é um pilar essencial da democracia.
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