Neste domingo, 19 de janeiro de 2025, o Brasil perdeu um ícone do jornalismo esportivo: Léo Batista, que faleceu aos 92 anos, deixando um legado inigualável de mais de 70 anos de carreira. A repercussão de sua morte foi imediata, com homenagens vindas de jornalistas, atletas, clubes de futebol e fãs por todo o país.
Uma Carreira Inesquecível
Nascido em 1932, em Cordeirópolis (SP), João Baptista Belinaso Neto, mais conhecido como Léo Batista, começou sua trajetória profissional aos 14 anos, em serviços de alto-falante. Desde cedo, sua voz marcante e talento o destacaram, levando-o ao rádio e, posteriormente, à televisão. Na TV Globo, onde trabalhou por 55 anos, participou de momentos históricos, como a cobertura do suicídio de Getúlio Vargas e narrações esportivas em Copas do Mundo, Fórmula 1 e outros eventos marcantes.
Léo apresentou programas icônicos como o Esporte Espetacular e o quadro dos gols da Loteria Esportiva no Fantástico, sendo lembrado também por sua parceria com a famosa "zebrinha". Seu profissionalismo e dedicação o tornaram um dos jornalistas mais respeitados do Brasil.
Repercussão e Homenagens
Personalidades como Cafu, Leonardo Bertozzi e Milton Leite destacaram a importância de Léo Batista no cenário esportivo. Cafu, emocionado, comentou: “A voz e o jeito de levar informação dele estão eternizados em todos nós”. Colegas de trabalho também lembraram sua generosidade e carisma, como Nadja Mauad, que contou sobre seu primeiro encontro com o jornalista.
Clubes de futebol, incluindo Botafogo, Santos e Flamengo, também prestaram tributo, destacando o impacto de Léo em várias gerações. "O ícone do jornalismo esportivo brasileiro", escreveu o Bangu.
Um Legado Imortal
Léo Batista deixa mais do que memórias; deixa um exemplo de amor pela profissão, ética e paixão pelo esporte e jornalismo. Ele será lembrado não apenas pelas narrações, mas também pela forma como inspirou gerações de jornalistas e admiradores.