Nos municípios de Guanambi e Caetité, a morte de 32 animais contaminados pela raiva acendeu um sinal de alerta na região. A confirmação da doença veio do Laboratório Central de Saúde Pública, em Salvador, após investigações realizadas pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB).

Imagens registradas em propriedades locais, como na região de Seraíma, em Guanambi, mostraram animais apresentando sintomas preocupantes, incluindo movimentos desordenados, tremores, tristeza e babes pulmantes. Após a morte de nove animais em uma única fazenda, a Secretaria de Saúde foi acionada, e os exames confirmaram a presença da doença.

Vacinação: uma ação essencial e obrigatória

Para conter o avanço da doença, a ADAB notificou os produtores rurais sobre a vacinação obrigatória de bovinos, equinos, suínos, caprinos, ovinos, além de cães e gatos. Inclusive, moradores que tiveram contato com animais infectados também estão sendo vacinados como medida preventiva.

A transmissão da raiva ocorre principalmente pelo contato com morcegos hematófagos, que sugam o sangue dos animais, infectando-os com o vírus. Apesar disso, a comercialização de carne permanece liberada na região, desde que os produtos possuam o selo de inspeção da Vigilância Sanitária ou da ADAB, o que garante a segurança alimentar.

Ações conjuntas e conscientização

A Secretaria de Saúde de Guanambi, em conjunto com a ADAB, tem realizado ações de conscientização para reforçar a importância da vacinação. Além disso, estão sendo feitos trabalhos integrados de vigilância, como a investigação em três novas propriedades, cujos resultados laboratoriais ainda estão pendentes.

É fundamental que produtores rurais e tutores de animais domésticos procedam com a vacinação o mais rápido possível para prevenir novos casos. A colaboração de todos é indispensável para o controle da doença.

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