Por Fábio Souza, radialista profissional, DRT: 7198/DF


O renomado cantor sertanejo Leonardo, aos 60 anos de idade, expressou sua preocupação com a crescente influência do funk no gênero sertanejo. Em uma recente declaração, o artista criticou a tendência de incorporar letras e ritmos do funk nas músicas sertanejas, destacando que essa fusão pode comprometer a identidade do gênero.


Leonardo observou que músicas com letras como "vai toma, toma, toma" e "mete, mete, mete" estão se tornando cada vez mais comuns no sertanejo, o que, segundo ele, representa uma descaracterização do estilo. Ele enfatizou a importância de preservar a essência e a tradição da música sertaneja, que tem uma base cultural e lírica distinta do funk.


No entanto, o cantor também reconheceu que sua crítica pode ser interpretada como uma resistência à evolução musical e aos gostos da nova geração. Apesar de manter um público fiel ao longo de sua carreira, Leonardo ponderou que, aos 60 anos, sua era pode ter passado, e ele pode não representar mais os interesses musicais predominantes.


É importante ressaltar que Leonardo é uma figura icônica na música sertaneja brasileira, com uma carreira sólida e admiradores em todo o país. Seu filho, Zé Felipe, segue os passos do pai como um dos principais representantes dessa fusão de funk com sertanejo, especialmente com suas performances coreografadas que viralizam nas redes sociais, como o TikTok.


A crítica de Leonardo levanta questões pertinentes sobre a evolução da música e a preservação de suas raízes. É um lembrete para os artistas e ouvintes sobre a importância de honrar a história e a autenticidade de cada gênero musical, mesmo em meio às mudanças e inovações da indústria da música.


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