Na sexta-feira (15), a digital influencer Skarlete Mello e seu parceiro, Erick Costa de Brito, foram detidos em um hotel de luxo em Fortaleza, em uma operação conjunta das Polícias Civis do Maranhão e do Ceará. O casal, conhecido por seu estilo de vida ostensivo, estava envolvido no chamado 'Jogo do Tigre', um jogo de azar ilegal que promoviam ativamente.


Esta não foi a primeira vez que Skarlete e Erick estiveram nas manchetes policiais. Em setembro, uma operação apreendeu cinco carros de luxo e bloqueou R$ 1 milhão em suas contas. No entanto, apenas alguns meses depois, eles haviam deixado o Maranhão, seu estado natal, para ostentar em Fortaleza.


A prisão revelou um estilo de vida extravagante, com o casal residindo em uma casa de luxo na capital cearense. Durante a operação, um Porsche de alto valor foi apreendido, além da descoberta de que haviam reservado cerca de 30 quartos em um hotel de luxo para o lançamento de uma nova plataforma do 'Jogo do Tigre'.


O sustento desse luxo, de acordo com o delegado Pedro Adão, do Departamento de Combate ao Crime Organizado do Maranhão, vinha do "dinheiro fácil" proveniente da divulgação do jogo de azar. Em entrevista à TV Verdes Mares, o delegado enfatizou que "ostentação é a marca deles". Skarlete Mello, sozinha, faturava aproximadamente R$ 250 mil por semana apenas com a promoção do 'Jogo do Tigre'.


O delegado explicou que o casal liderava uma organização criminosa dedicada a lavar o dinheiro obtido através da exploração do jogo de azar. A divulgação ativa do jogo de caça-níquel era a principal atividade da organização, e os influenciadores eram os principais responsáveis por essa operação criminosa.


Além da lavagem de dinheiro, surgiram acusações adicionais contra o casal. Erick Costa de Brito possui um histórico criminal que inclui roubo com arma de fogo, integração em facção criminosa e uma condenação por homicídio. O delegado Pedro Adão afirmou ter evidências de que, mesmo durante a exploração dos jogos de azar, Brito continuava envolvido em atividades criminosas, como tráfico de drogas, ordenação de homicídios e participação em facções criminosas.


Este caso coloca em destaque não apenas os perigos do envolvimento com jogos ilegais, mas também a conexão obscura entre o mundo digital e atividades criminosas. A saga de Skarlete Mello e Erick Costa de Brito serve como um lembrete de que a ostentação nas redes sociais nem sempre reflete a realidade, muitas vezes escondendo atividades ilícitas nos bastidores do glamour aparente.


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